O filme, dirigido por Lance Hammer, se resume na palavra "tristeza". O diretor tem uma preocupação em deixar registrado o lugar onde tudo aconteceu: o delta do Mississippi, região completamente vazia onde as distâncias entre os vizinhos são estradas sem fim.
A história resume-se em uma mulher chamada Marlee (Tarra Riggs), que foge com o filho James (JimMyron Ross) para a casa do ex-marido, que recentemente cometeu suicídio. A causa da fuga de mãe e filho foi o grupo de amigos que James se envolveu - adolescentes delinqüentes e usuários de drogas. Para protegê-lo contra esses jovens precisou sair de sua antiga casa.
No terreno do ex-marido de Marlee existem duas casas, onde a casa ao lado mora o irmão gêmeo do falecido que ainda está em recuperação do suicídio do irmão. O drama se torna mais forte a partir do momento em que os dois cunhados precisam passar por cima do ódio que existe entre eles para recomeçarem suas vidas.
Ballast conquistou os prêmios de melhor diretor e melhor fotografia no Festival de Sundance de 2008. Mas, particularmente, o diretor deixou a desejar em muitas cenas. Falta diálogos mais chamativos e, os poucos que havia, em certos momentos eram falados tão baixo que não dava para entender direito.
Um dos pontos que mais chamou atenção foi a tristeza no filme, mesmo em momentos de superação das dificuldades não existia felicidade. Ficou aparentando em certos momentos que os atores estavam sendo falsos com seus sentimentos, mas pelo visto o que importa é a decisão do diretor.
Ballast merecia um final marcante para combinar com o seu contexto dramático. Em contrapartida, o final foi simplório, com cortes desnecessários e até mesmo falta de entendimento da “pequena platéia” que prestigiava.
Deixo aqui a minha dica: garanto que no FIC-Brasília você vai encontrar filmes muito mais interessantes e animadores do que Ballast. Mais nem por isso vou deixar de colocar os dias que ele ainda será exibido.
Um comentário:
Eu desisti de ver esse filme. Com a cópia tão ruim, muito estava se perdendo.
No mesmo horário, vi o Filth and Wisdom, o primeiro filme dirigido pela Madonna. Fraco, muito fraco!
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