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A noite anterior (29) foi bastante agitada, quando se deu início a abertura do X Festival Internacional de Cinema em Brasília. Mais de 2,2 mil pessoas esperaram ansiosas para assistir ao longa Vicky Cristina Barcelona e ao curta Pajerama que foram passados no dia, na Academia de Tênis.
O curta Pajerama (imagem acima) foi uma das grandes atrações da noite, pois emocionou a platéia em apenas 9min de duração e animação. Contou a história de um índio que foi pego numa torrente de experiências estranhas, revelando mistérios do tempo e do espaço. A animação teve a direção de Leonardo Cadaval que trabalha desde 1996 com esse tipo de criação, além de ser especialista em 3D. Em 2002, dirigiu seu primeiro curta-metragem, Terminal, premiado em festivais nacionais e internacionais. Pajerama é seu segundo filme.
O diretor Leonardo conseguiu expressar, em pouco tempo de curta, uma forte mensagem sobre a destruição do meio-ambiente, o que é bastante atual nos noticiários.
Em uma espécie de game, a animação Pajerama, mostra uma realidade contemporânea por conta da devastação causada pelo homem, onde um índio se sente perdido no meio de uma floresta que ao longo do filme, se transformou numa grande metrópole.
No curta, a sonoplastia chamou muito a atenção, porque complementou a mensagem passada pelo diretor, em que nos mostra uma mistura de tranquilidade dos sons da natureza junto com a poluição sonora de uma grande cidade. Essa mistura leva a conscientização do que é melhor para o nosso mundo, através dos nossos ouvidos, tanto que no final os espectadores são convidados a uma reflexão feita por um índio mais velho e por outro mais novo.
Assim, vale a dica de uma animação muito interessante e comovente para quem se interessar em conhecer melhor o trabalho do diretor Leonardo Cadaval.
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